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Índice de Segurança Hídrica - SERGIPE

De acordo com o conceito da Organização das Nações Unidas (ONU), a Segurança Hídrica existe quando há disponibilidade de água em quantidade e qualidade suficientes para o atendimento às necessidades humanas, à prática das atividades econômicas e à conservação dos ecossistemas aquáticos.

Sendo assim, o Índice de Segurança Hídrica (ISH), desenvolvido pela Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA), objetiva retratar com simplicidade, clareza e objetividade este conceito, além de incluir o conceito de risco aos usos da água.

O ISH é composto por indicadores que representam quatro dimensões (Figura 1): Humana, Econômica, Ecossistêmica e de Resiliência, consideradas em igualdade de condições (ANA, 2019).

Figura 1 – Dimensões representadas no Índice de Segurança Hídrica. Fonte: ANA (2019)

 

Das quatro dimensões supracitadas, as dimensões Humana e Econômica são responsáveis por quantificar os déficits de atendimento das demandas efetivas, como o abastecimento humano e o setor produtivo. Já as dimensões Ecossistêmica e Resiliência são responsáveis pela identificação das áreas críticas e vulneráveis (ANA, 2019).

No processo de composição do ISH, a área de contribuição é discretizada segundo a metodologia de Otto Pfafstetter e, para cada dimensão, foram atribuídos pesos aos respectivos indicadores (Figura 2) para cálculo da média ponderada e normalização do índice. As classes e os pesos foram atribuídos segundo a visão de especialistas e testes de aderência à realidade, tendo por base o papel que cada um dos aspectos considerados desempenha na representação da segurança hídrica.

Os graus de Segurança Hídrica de cada uma das dimensões resultam de uma média dos graus de segurança de cada indicador que a compõe, descartando os indicadores que apresentam valor nulo.

Figura 2 – Indicadores do Índice de Segurança Hídrica. Fonte: ANA (2019)

Todos os valores encontrados nos indicadores e posteriormente nas dimensões são analisados e classificados no intervalo presente na Figura 3, e assim determina-se o grau de segurança hídrica.

 

Figura 3 – Intervalos de classe do Índice de Segurança Hídrica. Fonte: ANA (2019)

 

Para o Estado de Sergipe fez-se o recorte espacial do estudo correspondente da ANA, considerando-se o ano de 2017 (Figura 4a) e respectiva projeção para o ano de 2035 (Figura 4b), destacando-se suas bacias hidrográficas e Unidades de Planejamento. É importante destacar que na construção do índice para ambos os anos considerou-se apenas a infraestrutura hídrica existente e que eles se diferenciam basicamente pela incorporação das demandas setoriais de uso da água no cenário de 2035.

 

 

 

 

Figura 4 – IHS por bacia hidrográfica e unidade de planejamento para o Estado de Sergipe para o ano de 2017 (a) e 2035 (b). Fonte: Adaptado de ANA (2019)

Informações adicionais poderão ser obtidas através da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA): Índice de Segurança Hídrica: Manual Metodológico (2019). Disponível em: https://metadados.snirh.gov.br/geonetwork/srv/api/records/c349dc5a-0c01-4f14-9519-e3340fef2c66/attachments/Metodologia_ISH.pdfhttps://arquivos.ana.gov.br/pnsh/pnsh.pdf.

Dimensões_índice segurança.PNG
Indicadores_seg_hídrica.PNG
Intervalo_Índice Seg Hid.PNG
Índice de Segurança Hídrica_relatório_gr_2017.jpg

(a)

(b)

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