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A Situação Atual - 2022

Recursos Hídricos Superficiais - Qualidade / BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO VAZA BARRIS - BHVB

Como pode ser observado na Tabela 1, a análise da frequência das amostras coletadas nas estações monitoradas na Bacia Hidrográfica do rio Vaza Barris (BHVB), referente ao IQA, evidenciaram condições Boa e Regular.  Na categoria Boa destacam-se as UPs Alto Vaza Barris e Traíras, que apresentaram 100% das amostras nesta condição. Verifica-se que a condição Regular observada em 33,33% das amostras da UP Baixo Vaza Barris se deve ao fato de duas delas, coletadas nas estações F24 e Fazenda Belém – ANA, resultarem no IQA igual a, respectivamente, 51 e 47.

Os valores médios observados do IQA permitem constatar que todas as estações encontram-se na condição Boa (Figura 1).

 

 

 

Tabela 1 - Distribuição percentual do IQA por UP da BHVB. Fonte: SEDURBS (2022).

 

 

 

Figura 1 - IQA médio por UP da BHVB

 

Em relação ao IET, nota-se que a frequência das amostras coletadas na BHVB apresentou variações significativas (Tabela 2). Observou-se que 11,11% das amostras foram consideradas como Supereutróficas, visto que das três amostras coletadas na estação L12, duas foram classificadas como Supereutróficas e uma como Eutrófica, ocorrendo o inverso com a estação F21.

Quando se analisa os valores médios deste índice, constata-se que apenas 33,33% das estações apresentaram condição Ultraoligotrófica ou Oligotrófica. Destaca-se que as duas estações da UP Baixo Vaza Barris foram classificadas como Ultraoligotrófica (Figura 2).

 

Tabela 2 - Distribuição percentual do IET por UP da BHVB. Fonte: SEDURBS (2022).

 

 

 

 

 

 

 

Figura 2 - IET médio por UP da BHVB. Fonte: SEDURBS (2022).

 

Observa-se que dentre os parâmetros analisados que são contemplados na Resolução CONAMA n.º 357/2005, vinte apresentaram resultados em desconformidade. As maiores frequências de resultados desconformes ocorreram para os parâmetros Resíduos Sólidos Objetáveis, Carbono Orgânico Total e Nitrato (Figura 3).

Os resultados indicam a necessidade de implementação de melhorias nos sistemas de tratamentos de efluentes industriais e domésticos, educação ambiental, além de ações efetivas para a gestão de uso e ocupação do solo na BHVB. Além disso, devido a presença de Manganês, Cobre Dissolvido, Níquel Total, Boro Total, Cromo Total e Zinco Total, deve-se dar maior atenção para os sistemas de tratamento de água para abastecimento público, no intuito de minimizar as consequências da ingestão de tais substâncias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 3 - Frequência de ocorrência de parâmetros fora dos limites estabelecidos na Resolução Conama n.º 357/2005 na BHVB. Fonte: SEDURBS (2022).

De acordo com a Classificação das Águas para Irrigação, as amostras analisadas na BHVB apresentaram predominância da condição C3S1, com 40,74%, as quais são águas consideradas de Alta Salinidade e Baixo Teor de Sódio (Tabela 3). Destaca-se a UP Baixo Vaza Barris, onde 50% das amostras foram enquadradas como C1S1, consideradas águas boas para a prática da irrigação. Ressalta-se que a maior variabilidade nas frequências das classes foi registrada na UP Alto Vaza Barris, sendo as menores frequências nas condições C3S2, C4S2 e C4S4 e as maiores nas condições C3S1 e C4S3, caracterizando-se como águas de Alta ou Muito Alta Salinidade e de Baixo a Muito Alto Teor de Sódio.

Excetuando-se a estação L13, localizada na UP Alto Vaza Barris, em nenhuma outra desta bacia, observou-se condição de Muita Alta Salinidade e Muito Alto Teor de Sódio (Figura 4).  Todas as amostras da estação mencionada, apresentaram condição de Muita Alta Salinidade, variando apenas o Teor de Sódio, entre Alto e Muito Alto.

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 3 - Distribuição percentual da Classificação de águas para Irrigação por UP da BHVB

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 4 - Classificação de águas para Irrigação por UP da BHVB

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Rio Vaza Barris_IQA.png
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