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Instrumentos Técnicos

Rede Fluviométrica

O monitoramento fluviométrico no Estado começou por ocasião das campanhas de identificação das grandes bacias brasileiras e, depois, com os levantamentos dos potenciais hídricos para geração de energia elétrica. No primeiro momento, a instituição responsável pela coleta de dados era o Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE), que depois passou a se chamar Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Posteriormente, as estações da ANEEL passaram a ser de responsabilidade da ANA.

No período de 2012 a 2014, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) operou uma rede fluviométrica composta por 64 estações do tipo convencional, das quais 46 estavam localizadas em rios e 18 em reservatórios.

Atualmente, a ANA opera uma rede com sete estações fluviométricas no Estado, entre convencionais (C) e automáticas (A), algumas das quais são possuidoras de registros bastante extensos, e que se encontram disponíveis no Sistema de Informações Hidrológicas (HidroWeb). No momento, essa rede se constitui na principal responsável pela coleta de dados fluviométricos contínuos no Estado.

Outras instituições federais, como a Codesvaf e a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), ambas com ações no rio São Francisco, efetuam o monitoramento fluviométrico neste manancial, visando ao atendimento de suas demandas.

A Tabela 1 resume informações acerca das estações da ANA e da Chesf e na Figura 1 apresenta-se a localização espacial das mesmas.

QuadroFlu1.PNG

Tabela 1 – Identificação das estações fluviométricas.

MapaFlu.png

           Figura 1 – Localização das estações fluviométricas.

Fonte: SEMAC (2023)

Através do projeto de monitoramento de açudes, resultado de uma parceria da ANA com os estados da federação, no segundo semestre de 2018 o estado de Sergipe iniciou o monitoramento do nível d’água de sete reservatórios, alguns deles de usos múltiplos (Tabela 2). As leituras das cotas realizadas pelos observadores nas estações limnimétricas são automatizadas por meio de um sistema de transmissão de dados denominado Gerenciamento de Dados Hidrológicos (GDH) e disponibilizados através do Sistema de Acompanhamento de Reservatórios (SAR) da ANA. A Figura 2 apresenta a localização espacial dessas estações.

Tabela 2 – Identificação das estações limnimétricas em reservatórios.

Fonte: SEMAC (2023)

MapaLim.jpg

           Figura 2 – Localização das estações limnimétricas nos reservatórios.

Fonte: SEMAC (2023)

A partir de 2019, o Órgão Gestor passou a emitir boletins com frequência semanal, apresentando os níveis d’água diários registrados nos reservatórios monitorados e respectivos volumes úteis, bem como os estágios relacionados aos aspectos da segurança de barragem e segurança hídrica. 

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