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Instrumentos Técnicos

Rede Estadual de Qualidade das Águas - REQUA

A Rede Estadual de Qualidade das Águas (REQUA) foi criada em 2012 e teve sua operação iniciada em janeiro de 2013, por meio da antiga SEMARH. Tinha como objetivo monitorar a qualidade das águas nos mananciais e reservatórios mais demandados pelas solicitações da outorga de direito de uso dos recursos hídricos, principalmente os destinados para abastecimento público.

Após adesão do estado de Sergipe ao Programa Nacional de Qualidade das Águas (PNQA), foi possível ampliar a REQUA, composta naquele momento por 77 estações. Atualmente, esta rede é integrada por 81 estações, das quais 62 localizam-se em rios e riachos e 19 em reservatórios, sendo que 32 delas são coincidentes com a Rede Nacional de Qualidade das Águas (RNQA).

O Quadro 1 apresenta a identificação das estações componentes desta rede e a Figura 1 mostra a localização espacial das mesmas e a densidade resultante (5 estações por 1000 km²).

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Quadro 1 – Identificação das estações de monitoramento de qualidade de água em mananciais superficiais e reservatórios. Fonte: SEMAC (2023)

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           Figura 1 –  Localização das estações de monitoramento da qualidade da água. Fonte: SEMAC (2023)

Ao longo do período de operação da rede foram formalizados convênios com o Instituto Tecnológico e de Pesquisa do Estado de Sergipe (ITPS) para a realização dos serviços de coleta de amostras e análise laboratorial dos 45 parâmetros físico-químicos e microbiológicos de qualidade da água monitorados através de campanhas trimestrais (duas na estação chuvosa e duas na estação seca) (Quadro 2). Realiza-se, ainda, medição de vazão em, pelo menos, 2% dos mananciais superficiais.

Quadro 2 – Parâmetros monitorados pela REQUA. Fonte: SEMAC (2023)

As informações decorrentes do monitoramento estão armazenadas no HidroWeb, da ANA, e serão integrados ao Sistema Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos (SNIRH).

Em novembro de 2022, a SEDURBS elaborou o primeiro Relatório de Qualidade das Águas, bem como passou a emitir boletins, os quais, com frequência trimestral, apresentarão a evolução das condições da qualidade das águas no Estado ao longo do tempo.

Os seguintes Boletins foram elaborados:

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